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Em Macau “o ano de 2021 será ainda mais difícil para os media”

Guilherme Rego

Gilberto Lopes, vice-presidente da AIPIM – Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau – foi um dos intervenientes convidados pelo Plataforma e pela Fundação Rui Cunha a participar num Webinar onde se debateu os efeitos da pandemia nos media , que contou com outros jornalistas espalhados pelo mundo lusófono.

O jornalista falou sobre a crise da pandemia de Covid-19 nos media, mas distinguiu Macau das outras geografias presentes no Webinar Plataforma, “desde logo pelas caractterísticas da cidade e pela situação da Covid-19” no território asiático. O último caso de infeção pelo novo coronavírus em Macau foi a 25 de junho, desde aí a cidade tem sido eficaz no controlo da pandemia e não registou mais nenhum caso. Contexto esse que, de acordo com Gilberto, permitiu ao jornalismo macaense ter outra abordagem. “Tem sido possível fazer reportagens”, realçou, enquanto que no resto do mundo, esse exercício tem sido difícil dadas as restrições impostas pelos países.

Veja o vídeo completo da primeira intervenção de Gilberto Lopes:

Gilberto Lopes voltou a intervir no Webinar, mais tarde, dizendo que “2021 será mais difícil que 2020”, devido ao corte planeado pelo governo de Macau, que irá afetar os orgãos de comunicação social. O vice-presidente da AIPIM não acredita que vai haver despedimentos em massa no setor, como deve acontecer em Portugal, mas que os novos formatos de trabalho vão ser difíceis de implementar. Gilberto destacou também “a questão da boa informação”, o que isso significa e de que forma afetou o jornalismo. No fim, falou sobre a relação entre a pandemia e o clima; e a conversão digital do setor, que terá dificuldades, porque mais tarde ou mais cedo, a única forma de haver suporte para a nossa profissão é as pessoas terem de pagar por aquilo que vão lendo”.

Veja o vídeo na íntegra da segunda intervenção de Gilberto Lopes:

Numa ronda final, Gilberto Sousa respondeu a um ouvinte, que perguntou se a pandemia afetou a liberdade de informação:

Veja as intervenções dos outros jornalistas lusófonos aqui.

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