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Situação do Burkina Faso “assombra” a venda do banco da CGD em Cabo Verde

Caixa espera vender BCA até ao final do ano, ao grupo Coris, do Burkina Faso. O facto de este país estar na dependência da Rússia e ter sido incluído na “lista cinzenta” de países com risco elevado de branqueamento de capitais não deverá impedir operação, mas pode complicar relações do BCA com bancos europeus.

A venda da participação maioritária da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Banco Comercial do Atlântico (BCA) de Cabo Verde, ao grupo Coris, do Burkina Faso, está a ser “assombrada” pela proximidade deste país africano com o Kremlin.

Além de ter passado para a esfera de influência da Rússia, embora não seja alvo de sanções por parte dos EUA e da União Europeia (ao contrário do vizinho Mali), o Burkina Faso está na “lista cinzenta” de países terceiros que apresentam risco elevado em termos de controlo do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo.

Uma situação que não deverá impedir a venda ao Coris, mas que poderá dificultar as relações entre o BCA e os bancos europeus e ocidentais, no futuro. Desde 2019 que a Caixa Geral de Depósitos tenciona vender o BCA. Em março último, anunciou que chegou a acordo com a Coris Holding, do Burkina Faso, para a venda de 59,81% do capital, por 70,5 milhões de euros.

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