Essa política, que assegura correção do mínimo pela inflação mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, tem impacto, por exemplo, sobre os gastos previdenciários. Como a Folha mostrou, a Previdência Social terá um aumento de ao menos R$ 100 bilhões em suas despesas nos próximos quatro anos devido à valorização do mínimo.
“Nesses dois anos [de governo] aplicamos 11 por cento de reajuste por mérito no salário e vamos continuar, porque, quando o salário aumenta, o povo vira consumidor. A classe média vai vender mais”, disse o presidente em um discurso no campus Lago do Sino da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) em Buri, a 220 km da capital.
“O povo consumindo mais, e os agricultores vão ter o que plantar. Vai ter mais comida barata, e a gente vai ficar mais bonitão, mais gordo”, prosseguiu Lula. Desde janeiro de 2024, o salário mínimo é de R$ 1.412. A previsão para 2025, como mostrou a Folha, é de R$ 1.502, uma alta de 6,73 por cento em relação ao piso atual.
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