A delegação liderada por Vong Hin Fai e Leonel Alves esteve em Portugal durante uma semana, com o patrocínio da Fundação Macau.
O protocolo, suspenso desde 2013, facilitava a entrada de advogados portugueses no mercado de Macau. O maior entrave para a reativação do protocolo estaria relacionada com a exigência de formação complementar, além da licenciatura em Direito, para exercer advocacia na RAEM.
Antes da viagem, Vong Hin Fai, apontou uma possível reativação, dependendo da vontade mútua e das necessidades locais de Macau, mas que a AAM teria que “analisar o mercado local primeiro”. No entanto um comunicado distribuído após a viagem não menciona qualquer discussão relativa ao reativar do protocolo.
A delegação – que contou com a presença do representante do Departamento para os Assuntos Jurídicos do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM – indicou ter realizado uma série de visitas e reuniões em Portugal.
Estas incluíram uma visita à Embaixada da China em Portugal, a Procuradoria-Geral da República, a Delegação Económica e Comercial de Macau em Lisboa, a Ordem dos Advogados de Portugal, diversas faculdades de Direito e instituições jurídicas.
Nessas reuniões, a delegação apresentou o desenvolvimento da advocacia em Macau nos últimos 25 anos, desde o retorno de Macau à China, bem como as oportunidades atuais para os advogados de Macau, tanto no Interior da China como nos Países e Regiões de Língua Portuguesa.
Além disso, a AAM destacou que a visita permitiu que a delegação aprofundasse o seu conhecimento sobre o sistema jurídico e o funcionamento da justiça em Portugal, além de discutir possibilidades de cooperação, como a organização de seminários e a partilha de recursos de leitura jurídica.
A delegação também se encontrou com estudantes de Macau que estudam em Portugal, apresentando a Associação dos Advogados de Macau e as oportunidades da carreira jurídica, incentivando-os a planearem as suas carreiras profissionais.