Republicanos vão ver em primeira mão a nova encarnação de Trump, o empático

Mais próximos garantem que vem para ficar um Trump suave e que o seu discurso vai unir os norte-americanos. Nova sondagem desmente argumento de Biden, com uma maioria de democratas a querer a sua desistência.

por Gonçalo Lopes

A convenção republicana vai culminar nesta quinta-feira (madrugada de sexta em Portugal) com o discurso de aceitação de Donald Trump como candidato, depois de na véspera ter sido a vez do seu número dois na eleição, J.D. Vance, se ter dado a conhecer ao grande público, e de na terça-feira mulheres como Lara Trump (sua nora) ou Sarah Sanders (ex-porta-voz) terem pintado um ex-presidente empático. A mudança de imagem, de implacável homem de negócios, com um discurso não raras vezes insultuoso e extremista, para o de uma pessoa mais moderada, deve materializar-se na alocução perante delegados e apoiantes do Partido Republicano em Milwaukee.

Durante anos, Trump puxou pelos limites do aceitável no discurso de um candidato (e depois de um presidente), fosse sobre imigrantes ou muçulmanos, fosse sobre os adversários políticos ou os aliados dos EUA, apoucando pessoas e instituições — a democracia em primeiro lugar, ao não aceitar a sua derrota em 2020. A sua incapacidade em gerir interações com pessoas com outros propósitos que não o de um autógrafo ou de uma selfie foi exposta enquanto presidente uma e outra vez — da sua visita a um devastado Porto Rico por furacões ficou a sua imagem a atirar rolos de papel à população. A sua sobrinha, a psicóloga clínica Mary Trump, em conflito com o resto da família, caracterizou o tio de “narcisista” filho de um sociopata. Mas tudo isto faz parte do passado, diz a entourage do candidato.

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