Durante o encontro em Pequim, o ministro da Defesa chinês, Jun Dong, destacou a “base sólida de cooperação e os amplos interesses comuns” partilhados pelas forças armadas dos dois países, salientando que “o aprofundamento destas relações” apresenta “amplas perspetivas para o futuro”, noticiou a agência noticiosa oficial Xinhua.
O ministro chinês apelou a ambas as partes para “aumentarem a troca de experiências e conhecimentos”, com o objetivo de “elevar as relações militares China – Brasil a novos patamares”.
Ribeiro Paiva manifestou a vontade do exército brasileiro de “intensificar a comunicação e o intercâmbio” com as forças chinesas e “aprofundar a cooperação em vários domínios”. O encontro é mais um episódio das trocas entre Pequim e Brasília, num ano em que o estabelecimento de relações entre os dois países completa 50 anos.
Durante um encontro com o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, em julho passado, o Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que Brasil e China “defendem conjuntamente os interesses dos países em desenvolvimento”.
Xi sublinhou que, num mundo “em constante mudança”, a China e o Brasil, “como grandes países em desenvolvimento e mercados emergentes, têm uma vasta gama de interesses estratégicos comuns”. De acordo com dados oficiais, a China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2008.
O mercado chinês foi o destino de 30 por cento das exportações brasileiras em 2023, quando as vendas para o país asiático totalizaram 104 mil milhões de dólares, constituídas maioritariamente por produtos alimentares e matérias-primas.
Plataforma com Lusa