Morreu o “Siga” e Pasteleira ficou sem o seu rei

Tinha 39 anos e uma história policial de capítulos mil. Chamava-se Bruno Silva, mas todos o conheciam pela alcunha: “Siga, o rei da Pasteleira”. Esta semana, o trono ficou vazio. Bruno foi encontrado sem vida em casa, no Porto. Tinha saído da cadeia, a sua segunda casa, em janeiro. Consumia drogas desde os 10 anos.

por Nelson Moura

Bruno foi abandonado à sua sorte por uma família disfuncional e cedo começou a trilhar por caminhos problemáticos. Aos 10 anos já consumia drogas duras. Diz que foi o vício a lançá-lo da pequena delinquência para a criminalidade grave.A fama de desafiador transbordou das ruas do bairro portuense aos 11 anos, quando roubou um carro-patrulha. “Estava ali à mão”, justificou.

A viatura policial foi apenas uma das centenas ou milhares de viaturas que furtou, incluindo um autocarro. Nos carros que roubava, deixava sempre a marca da sua presença. O assento todo elevado e puxado para frente para que o seu franzino e baixo corpo de criança chegasse ao volante e aos pedais.

Apesar da tenra idade, “Siga” demonstrava grande perícia ao volante e uma enorme vontade transgressora. Ainda hoje, moradores da Pasteleira se lembram das rocambolescas fugas em que fazia “gato sapato” da polícia, dando provocantes voltas e voltas ao bairro.

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