O primeiro-ministro de Vanuatu, Charlot Salwai, anunciou a abertura do novo palácio presidencial do país numa cerimónia oficial de entrega, em frente a um imponente cartaz com a inscrição “China Aid”, a lembrar o financiamento chinês.
Pequim está também a planear a construção de um novo Ministério das Finanças e a renovação do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país insular, disse a embaixada chinesa num comunicado.
O projeto dá a Vanuatu “mais um edifício emblemático” e simboliza mais um “passo importante” nas relações bilaterais “cada vez mais calorosas”, afirmou a embaixada.
De acordo com o ‘think-tank’ (grupo de reflexão) australiano Lowy Institute, a China gastou mais de 21 milhões de dólares nestes projetos, uma soma significativa neste país em desenvolvimento com menos de 300.000 habitantes.
Vanuatu está fortemente endividado com a China, com cerca de 40 por cento da dívida externa com o banco chinês Eximbank, de acordo com o Lowy Institute. A China já financiou outras infraestruturas no arquipélago, onde Pequim está empenhada numa luta de influência com o Ocidente, tal como noutros pequenos Estados do Pacífico.
Vanuatu tornou-se independente em 1980, depois de ter sido uma colónia gerida conjuntamente pela França e pelo Reino Unido, sob o nome de Novas Hébridas.
Plataforma com Lusa