Juciene Clara Daniel Cristiano de Sousa, uma das mais jovens que integra o Governo angolano, recebeu a equipa do Jornal de Angola, para falar da contribuição feminina na construção de um país igual em oportunidades. Integridade, disciplina, dedicação e competência são imprescindíveis, na visão da secretária de Estado para o Orçamento.
Qual é o universo de mulheres no Ministério das Finanças e o que isso significa no peso da representatividade por género?
Infelizmente, ainda somos menos mulheres que homens. Cerca de 57 por cento da nossa força de trabalho é masculina. Mas, ainda assim, a questão da representatividade está bem patente. Vemos a nível, principalmente, das lideranças, uma equidade e uma atenção também ao género. Então, não obstante, ainda sermos em menor número, achamos que estamos no bom caminho.
O facto de estar uma mulher à frente do Ministério das Finanças favorece a ascensão?
Não. Pautamo-nos sempre com princípios de excelência. Então, não só as lideranças, mas também a integração de técnicos é baseada nas competências de cada um. Não há privilégios pelo facto de a liderança ser feminina. Pautamos pela competência e pelas qualificações. Tanto homem como mulheres têm o mesmo nível de oportunidades, independentemente da liderança ser feminina ou masculina.
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