Os eleitores franceses acorreram às urnas este domingo em números não vistos há décadas na primeira volta das eleições legislativas antecipadas, convocadas por Emmanuel Macron após a vitória do partido de extrema-direita Reunião Nacional (RN) nas europeias do início do mês. Mas o tiro saiu pela culatra ao presidente francês, pois as primeiras projeções saídas das urnas davam 34,5% à força liderada por Marine Le Pen e Jordan Bardella, o candidato a primeiro-ministro do RN, 28,5-29,1% à aliança de esquerda Nova Frente Popular, e 20,5-21,5% ao campo centrista de Macron. Para a segunda volta, no próximo domingo, fica a decisão dos franceses sobre se darão uma maioria absoluta na Assembleia Nacional à extrema-direita, um pedido que Le Pen fez logo na sua declaração depois de conhecidos os primeiros números.
“Nada está ganho e a segunda volta é decisiva”, pediu Le Pen aos seus apoiantes. “Precisamos de maioria absoluta para que Jordan Bardella seja nomeado primeiro-ministro por Emmanuel Macron dentro de oito dias”, prosseguiu a líder do RN, lembrando que Bardella disse que queria ser o “primeiro-ministro de todos os franceses”.
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