Pela primeira vez na história, um programa espacial traz amostras colhidas na face oculta da Lua, o hemisfério lunar jamais visto da Terra. A primazia cabe à China, com a missão Chang’e 6, que viu seu ato final durante a reentrada atmosférica fervente da cápsula contendo as preciosas rochas, para um pouso auxiliado por paraquedas na região da Mongólia Interior na madrugada desta terça (25).
O pouso ocorreu às 3h07 (de Brasília) e, para surpresa geral, contou com transmissões ao vivo pela internet tanto em mandarim quanto em inglês.
Como é costumeiro, a CNSA (agência espacial chinesa) não facilitou para que o público acompanhasse o andamento da missão, sem divulgar oficialmente alguns dos marcos que antecederam o retorno à Terra.
Isso, contudo, não impediu que astrônomos e radioastrônomos amadores monitorassem o andar da carruagem espacial. Mesmo sem decodificar os sinais de rádio enviados pela nave ao controle da missão, é possível não só identificar a posição aproximada dela no céu como detectar alterações de velocidade e até mesmo fotografá-la com telescópios.
Leia mais em Folha de S. Paulo