O preço das casas em Portugal que, apesar de evidenciar algum abrandamento, continua a aumentar – subiu 7% no primeiro trimestre deste ano -, está a afastar os compradores internacionais. Nos primeiros três meses, estes investidores adquiriram 2067 habitações, uma quebra de 17,1% face ao mesmo período de 2023, revelou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE). Para este embate no mercado imobiliário, há também a considerar a inflação e as taxas de juro, indicadores que ainda não desceram para patamares que assegurem confiança às famílias, e a turbulenta conjuntura internacional.
Os investidores provenientes da União Europeia contribuíram, de forma significativa, para a quebra na venda a estrangeiros. Entre janeiro e março, compraram apenas 989 residências, uma evolução homóloga negativa de 22,1%. O valor total do investimento ascendeu a 263,3 milhões de euros, menos 27,5% do que no primeiro trimestre de 2023. E, neste ponto, há a destacar que gastaram uma média de 267 mil euros por casa quando, um ano antes, despendiam mais de 286 mil euros.
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