“O Papa está disponível para ir à China. Na verdade, ele deseja ir à China. Não me parece que até agora existam condições para que este desejo se concretize. Se houvesse disponibilidade do lado chinês, o Papa partiria imediatamente”, garantiu o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, citado pela agência ANSA.
O cardeal falava à margem da sua passagem pela Pontifícia Universidade Urbaniana, em resposta a jornalistas que perguntaram se seria possível imaginar uma viagem de Francisco ao país asiático. Durante o evento, Parolin lembrou a figura do primeiro delegado apostólico na China que lançou as bases para um diálogo, que encontrou resposta na assinatura do acordo com a Santa Sé sobre as nomeações dos bispos.
Segundo o cardeal Pietro Parolin, a Santa Sé continua o diálogo com a China e o acordo provisório sobre a nomeação dos bispos será renovado no final do ano. “Já estamos a conversar há algum tempo, tentando encontrar os melhores procedimentos também para a aplicação do acordo que foi assinado na época e que será renovado no final deste ano”, esclareceu.