Pelo sexto ano consecutivo, os Estados-membros da União Europeia apreenderam quantidades recorde de cocaína, num total de 323 toneladas, comunicadas em 2022, face às 303 toneladas que tinham sido apreendidas em 2021. “As apreensões europeias excedem, atualmente, as realizadas nos Estados Unidos, historicamente considerado como o maior mercado mundial de cocaína”, pode ler-se no Relatório Europeu sobre Drogas 2024: Tendências e Desenvolvimento do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, que a partir de julho dará lugar à Agência da União Europeia sobre Drogas.
A Bélgica, com 111 toneladas apreendidas de cocaína, a Espanha, com 58, 3 toneladas, e os Países Baixos, com 51,5 toneladas, estão no top dos países europeus com mais apreensões desta droga estimulante, com origem, sobretudo, na América Latina. Segundo o relatório, estes três países europeus “representam 68% da quantidade total apreendida, o que reflete o direcionamento persistente das cadeias de abastecimento logísticas pelos traficantes de droga”.
No ano passado, a Espanha, por sua vez “comunicou a sua maior apreensão individual de cocaína de sempre (9,5 toneladas), escondida em carregamentos de bananas provenientes do Equador”.
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