Enquanto o discurso se arrastava, os olhos se desviavam para as telas. Adolescentes rolavam o feed do Instagram, um homem mandava mensagem para a namorada e outros se aglomeravam em volta de um telefone que estava transmitindo uma partida de futebol enquanto a primeira líder feminina do grupo falava.
Uma cena como essa seria comum em praticamente qualquer lugar, mas isso estava acontecendo em uma aldeia indígena remota, localizada em uma das regiões mais isoladas do planeta.
O povo marubo vive há muito tempo em ocas comunitárias espalhadas ao longo do rio Ituí, no profundo da floresta amazônica. Eles falam sua própria língua, tomam ayahuasca para se conectar com os espíritos da floresta e capturam macacos-aranha para fazer sopa ou manter como animais de estimação.
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