Trump: um condenado que é candidato

Donald Trump viu o seu futuro ser ditado por 12 pessoas: os jurados do processo que decorreu em Nova Iorque declararam-no culpado de 34 crimes. Mas o antigo presidente dos EUA não está impedido de fazer campanha, nem de se candidatar de novo à Casa Branca. Biden diz que só os eleitores podem afastá-lo.

por Gonçalo Lopes

“Eu sou um homem muito inocente”. Donald Trump reagiu assim ao veredicto ditado por 12 jurados que o dá como culpado de todos os crimes – e são 34 – de que era acusado, no julgamento que decorreu em Nova Iorque nas últimas semanas. Numa decisão histórica, pois nunca um antigo presidente dos EUA tinha sido condenado por qualquer crime, o tribunal deu como provada a falsificação de documentos para ocultar um pagamento feito a Stormy Daniels, com o objetivo de pagar o seu silêncio sobre um encontro sexual que tiveram em 2006.

Além de se declarar inocente, Donald Trump está convencido de que o real veredicto será ditado pelos eleitores, nas presidenciais de novembro. Pouco depois de saber da decisão, repetiu as acusações que fez ao longo de seis semanas, em particular as dirigidas ao juíz e ao procurador de Manhattan. Disse ainda que o julgamento foi “manipulado” pela Administração Biden, foi “uma vergonha”.

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