Imagens dos uniformes femininos de atletismo, feitos pela Nike, foram divulgados no início de abril e o traje foi criticado por atletas mulheres que o consideraram desnecessariamente cavados. As mesmas mulheres classificaram os trajes como “sexistas”, uma vez que o “maiô cavado prioriza o aspecto de aparência em vez de funcionalidade”.
atia Rubio, coordenadora do Grupo de Estudos Olímpicos da Escola de Educação Fisica da USP (Universidade de São Paulo), entende que, idealmente, a escolha do uniforme deve levar em consideração o bem-estar das atletas e a sua performance.
Segundo ela, o esporte é, historicamente, um campo determinado pelos homens e que “quando atletas não são consultadas sobre o bem-estar, só sobra performance”. “Talvez, o bem-estar seja substituído pela comercialização das imagens”, diz.
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