Empresários chineses e moçambicanos querem reforçar cooperação com “benefício mútuo”

Empresários chineses e moçambicanos manifestaram-se ontem, em Maputo, abertos a reforçar a cooperação nas áreas de agricultura, mineração e transportes, através de projetos de investimento com “benefício mútuo”.

por Nelson Moura

Temos estado a trabalhar com a China principalmente na iniciativa do enquadramento da diplomacia económica”, referiu o presidente do Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, durante um encontro com representantes do empresariado chinês, em Maputo. Vuma afirmou ainda que o investimento direto chinês tem criado vários postos de emprego em Moçambique.

“China é um país que mantém nos últimos 20 anos a posição como um país de referência para parceria nos negócios (…) temos em nosso ambiente de negócios centenas de empresas que querem investir em Moçambique”, frisou a representante da equipa de empresários chineses, Cui Zhi, durante a reunião.

As exportações dos países de língua portuguesa para a China registaram o melhor arranque de ano de sempre, ao atingir 35 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2024.

Este é o valor mais elevado para o período entre janeiro e março desde que o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau) começou a apresentar este tipo de dados dos Serviços de Alfândega da China, em 2013.

Os dados, divulgados no início deste mês, mostram que a maioria dos países de língua portuguesa exportou mais para a China, incluindo Moçambique, cujas vendas subiram 26,6 por cento, para 407,4 milhões de dólares.

Plataforma com Lusa

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