O até agora vice-presidente definiu a sua vitória, que proporcionou um terceiro mandato consecutivo sem precedentes para o Partido Democrático Progressista (DPP), como uma mensagem clara para a China de que os habitantes de Taiwan “rejeitaram o autoritarismo”. “A nossa democracia está constantemente sob a pressão da desinformação estrangeira, das ameaças militares e da coerção económica”, disse recentemente o presidente eleito, também conhecido como William Lai, referindo ainda que “a coerção da China apenas reforçou a nossa determinação de permanecermos democráticos e livres. Recusamo-nos a submeter-nos ao medo”. Lai prometeu continuar as políticas da presidente cessante, Tsai Ing-wen, de desenvolver as capacidades militares de Taiwan como forma de dissuasão contra uma potencial invasão da China.
A sua franqueza, que conseguiu moderar nos últimos anos, atraiu a ira de Pequim. A China considera-o um “trabalhador obstinado” pela independência de Taiwan e um “sabotador da paz”, alertando que este político de falas mansas será a causa da “guerra e do declínio” da ilha.
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