Os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarão com base na categoria. Os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3 por cento. Quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31 por cento. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), essa é a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos professores de ensino superior.
Com o reajuste linear de 9 por cento concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, informou o MGI, ficará entre 23 por cento e 43 por cento no acumulado de quatro anos. A pasta ressaltou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15 por cento entre 2023 e 2026.
A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9 por cento em 2025 e 3,5 por cento em 2026. Somado ao reajuste linear de 9 por cento concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5 por cento no acumulado de quatro anos.
Com a proposta em mãos, o Andes fará novas rodadas de assembleias para definir a resposta a ser dada até o próximo dia 27. Originalmente, os professores esperam contraproposta à reinvindicação de reajuste salarial de 22,71 por cento, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.
Os professores querem também que o governo recomponha o orçamento das universidades federais e revogue normas que prejudicam a carreira docente, baixadas no governo anterior. Na terça-feira (21), o MGI se reunirá com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, que estão em greve desde o início de março, para apresentar uma proposta.
Plataforma com Agência Brasil