Recordes de velocidade na aviação. Segurança não sai afetada e pilotos até beneficiam

Nos últimos dias, houve vários voos a atingirem novas marcas de velocidade em relação ao solo. Mas o recorde continua a ser do supersónico Concorde. Ouvido pelo DN, José Correia Guedes garante que a situação nada tem de anormal e que até ajuda quem viaja.

por Gonçalo Lopes

As velocidades na aviação têm vindo a aumentar constantemente, e, na última semana, vários foram os voos comerciais a baterem recordes de velocidade. Um deles, de Filadélfia (nos Estados Unidos) para Doha (no Qatar), chegou a atingir uma velocidade de quase 1300 quilómetros por hora. Habitualmente, os aviões comerciais atingem velocidades bastante mais baixas, na casa dos 926 km/h.

Estes registos devem-se à existência das chamadas “correntes de jato”, que acontecem de Oeste para Este. Segundo explica José Correia Guedes, comandante da TAP na reforma, “este jet stream pode atingir velocidades na ordem dos 200, 300, e às vezes até 400 quilómetros por hora”. O comandante explica que “esta corrente acontece sempre nesse sentido [de Oeste para Este] devido ao movimento de rotação da Terra. E é algo que os aviões aproveitam com frequência”. O fenómeno acontece devido à união de duas massas de ar: “Há uma convergência do ar tropical, no caso, do trópico de Câncer, que se encontra com ar do círculo polar ártico. Isso depois forma esta corrente de jato.”

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