Ucrânia enfrenta “apocalipse”: cidades destruídas, falta de munições e bombardeamentos constantes

Victoria Malko, historiadora ucraniana radicada na Califórnia, avisa para os perigos de deixar cair o apoio ao país e entregá-lo à sua sorte na resistência à Rússia.

por Gonçalo Lopes

Em Kherson, cidade portuária a norte da Crimeia, o som de mísseis balísticos que fazem tremer os edifícios tornou-se constante. As árvores foram queimadas e há cartuchos espalhados por todo o lado. Cães vadios lambem sangue e pedaços de cérebros humanos espalhados pelo pavimento. Alguns atacam pessoas. Há gatos mortos pelos estilhaços. E uma catástrofe ambiental que torna a vida na cidade libertada da ocupação russa há pouco mais de um ano permanentemente em risco.

“É um apocalipse, no verdadeiro sentido da palavra”, diz ao DN Victoria Malko, uma professora de História ucraniana que está radicada nos Estados Unidos e leciona na Universidade Estadual da Califórnia em Fresno. “É como o quadro de Leon Bakst Terror Antiquus: uma cena de terror.”

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