PCP, BE e Chega e as mil formas de taxar a banca

Comunistas e bloquistas já apresentaram várias propostas para pôr a banca a suportar parte da crise na habitação. Mas as soluções apontadas por PCP e BE não são as mesmas que André Ventura propôs no Parlamento e na Convenção do Chega.

por Gonçalo Lopes

Os bancos que paguem a crise”, é uma frase que se ouve algumas vezes, quando o tema é a subida dos juros que agrava a situação na habitação, numa altura em que a banca em Portugal lucrou 8,5 milhões de euros por dia no último ano. Até há pouco tempo, PCP e BE eram os únicos partidos a defender a taxação dos chamados “lucros extraordinários”, mas ultimamente o Chega inverteu o discurso (e as votações) em matéria de receitas da banca. Será que a esquerda e a extrema-direita propõem, afinal, o mesmo?

PCP contra taxas consignadas

“Não há nenhuma semelhança entre o combate sério e a intervenção que tem sido feita pelo PCP e usar este problema para sacudir a ideia de que são a voz dos interesses económicos”, reage ao DN Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do PCP, que vê no anúncio de uma taxa sobre a banca para pagar os créditos à habitação, feito por André Ventura na Convenção do Chega, “um elemento de propaganda para negar o que toda a gente vê”, ou seja, que “são uma força financiada pelo grande capital”.

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