“Ninguém tentou travar os acontecimentos.” Diretor do Expresso critica Chega na agressão a jornalista

João Vieira Pereira afirma à TSF que, quando não tomaram posição quando o jornalista foi arrastado, pode concluir-se que André Ventura e outros elementos do Chega são "completamente coniventes" com o sucedido

por Nelson Moura

O diretor do Expresso, João Vieira Pereira, criticou esta quarta-feira a atuação de André Ventura e dos outros dirigentes do Chega por não terem tentado travar a agressão de que um jornalista foi alvo num evento que decorreu na terça-feira na Universidade Católica em Lisboa.

“O jornalista entrou, identificou-se como jornalista, deixaram-no entrar e, depois de já estar dentro da sala a fazer o seu trabalho, foi, de uma forma violenta, arrastado para fora da sala, num espetáculo muito triste perante a passividade de todos os elementos que estavam na sala, nomeadamente os elementos do Chega que tinham convidado os jornalistas a se deslocarem àquele local. Ninguém sequer teceu qualquer tipo de comentário sobre o que se passou, nem tentou travar os acontecimentos”, diz à TSF o diretor do Expresso.

João Vieira Pereira relata que “o jornalista estava a fazer o seu trabalho”, no seguimento de um comunicado enviado pelo Chega às redações no qual referia “que não podem entrar câmaras na sala, de acordo com aquilo que tinha sido estipulado pela Universidade Católica”.

Leia mais em TSF

Pode também interessar

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!