Portugal é a economia que mais sofre com choque de juros do BCE

As famílias portuguesas que têm empréstimos à habitação estão a pagar proporcionalmente muito mais em juros do que quaisquer outras da Zona Euro na sequência das várias subidas de taxas de juros feitas pelo Banco Central europeu (BCE), que começou este ciclo de aperto monetário em julho de 2022.

por Gonçalo Lopes

De acordo com um estudo recente publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), desde julho de 2022 até agora, o agravamento no serviço da dívida bancária hipotecária dos particulares equivale a cerca de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB), de longe o maior esforço dos 18 países do euro analisados pela equipa de economistas composta por Robert Beyer, Ruo Chen, Claire Li, Florian Misch, Ezgi Ozturk e Lev Ratnovski.

Só por comparação, neste mesmo período de apenas um ano e meio de aperto monetário, em que as taxas de juro centrais passaram de 0% para os atuais 4,5%, o efeito da subida em Espanha equivale a um ónus sobre as famílias endividadas de apenas 0,8% do PIB espanhol.

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