Associação de Comunicação em Língua Portuguesa inaugura exposição de fotografia centrada no impacto da pandemia

A exposição inclui também as menções honrosas e outras imagens que o júri considerou relevantes por promoverem a comunicação em língua portuguesa e a disseminação das tradições e características lusófonas.

por Nelson Moura
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A cerimónia de inauguração terá lugar pelas 18:30, na Galeria de Exposições da Casa Garden – Fundação Oriente, e inclui um cocktail e animação com o grupo Dança Brasil e o DJ Cuco. 

A quarta edição deste concurso de fotografia, organizado anualmente pela Somos!, teve como mote uma autorreflexão fotográfica sobre a solidão vivida durante os dias de restrições impostas globalmente pelas autoridades sanitárias.

Segundo a associação as fotografias ‘transbordam o que sentiram as comunidades dos Países de Língua Portuguesa e de Macau nesse período e – agora com o devido distanciamento – dar uma visão de como se vai fechando esse ciclo de solidão’.

O brasileiro Raphael Alves foi o grande vencedor do concurso “Somos Imagens da Lusofonia”, com a fotografia intitulada “Insulae”, arrecadando, desta forma, o primeiro prémio, no valor pecuniário de 10 mil patacas, com uma fotografia tirada num cemitério em Manaus, no Brasil.

O brasileiro Raphael Alves foi o grande vencedor do concurso “Somos Imagens da Lusofonia”, com a fotografia “Insulae”, tirada num cemitério em Manaus, no Brasil.

Na memória descritiva, Raphael Alves refere que a fotografia retrata as desigualdades socioeconómicas e a falta de políticas para a região mostraram a fragilidade do maior estado brasileiro, o Amazonas. Durante a pandemia de Covid-19, apenas três familiares de cada vítima podiam comparecer aos enterros nos cemitérios de Manaus. Uma morte isolada.”

O júri decidiu atribuir o segundo prémio, de 5 mil patacas, a uma fotografia do português Jorge Meira, intitulada “Safe Distance”, tirada em julho de 2020, em Vila Praia de Âncora, depois do plano de desconfinamento do Governo português que previa um distanciamento de 1,5 metros entre veraneantes.

O português Jorge Meira ficou em segundo lugar, com a fotografia “Safe Distance”, tirada em julho de 2020, em Vila Praia de Âncora, depois do desconfinamento do Governo português.

Por sua vez, Dário Paraíso arrecadou o terceiro prémio, de 3.500 patacas, com uma imagem de São Tomé, captada no Mercado de Bobo Forro em 2020. A “Espera”, descreve a paragem no tempo há muito conhecida de São-Tomé e Príncipe que “após a sua independência, as estruturas físicas e matérias pararam no tempo de mãos dadas com as estruturas imateriais (…) Aqui já se sabia o seu significado. Isolamento. Insularidade. Distâncias. Separação.”

Dário Paraíso arrecadou o terceiro prémio, com uma imagem de São Tomé, captada no Mercado de Bobo Forro em 2020. A “Espera”, descreve a paragem no tempo em São-Tomé e Príncipe.

O concurso fotográfico foi aberto a todos os cidadãos dos países e regiões da Lusofonia e residentes de Macau, com fotografias tiradas em qualquer um destes locais: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste ou Goa, Damão e Diu.

O painel de jurados foi composto por um grupo de fotojornalistas de Macau, Brasil e Portugal, designadamente Gonçalo Lobo Pinheiro (presidente do júri e representante da Somos – ACLP), Rui Miguel Pedrosa; Francisco Ricarte; Marcio Pimenta e Henry Milleo.

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