Portugal quer exportar 150 milhões de joias

Indústria da joalharia vai ter um polo do Cindor, o centro de formação do setor, em Guimarães, que irá permitir duplicar a oferta formativa e colocar mais mão-de-obra no mercado.

por Gonçalo Lopes

A pandemia fez mossa em muitos setores e a ourivesaria e joalharia não é exceção, já que o encerramento do comércio e a falta de turistas fez cair as vendas. A retoma de 2022 trouxe boas notícias e, apesar de alguma retração nas vendas do comércio nos últimos meses, a indústria está “potente e em franco crescimento”, impulsionada sobretudo pela procura internacional. As exportações estão a crescer 10 a 15%, estima o presidente da AORP, a associação do setor, que espera chegar aos 150 milhões de euros exportados em 2025.

“A indústria está potente. Os operadores com que tenho falado dizem-me que as coisas estão a correr muito bem, apesar de uma ligeira retração no retalho, que, acreditamos, terá melhorado nesta fase natalícia”, diz João Faria, sublinhando que, em termos industriais, as notícias são muito positivas. “Dou-lhe o exemplo da minha empresa, em que estamos a crescer 25% face ao ano passado, e a imagem da indústria é essa”, afiança. O sucesso nos mercados internacionais, essencialmente europeus, estão a ajudar aos bons resultados.

“O setor está mais exportador, cada vez mais virado para fora. Há já empresas que exportam mais de metade do que fazem e algumas chegam mesmo aos 85 e 90%. E acho que há ainda muito potencial para crescer”, defende o líder da Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP).

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