Resultados “desastrosos” nas provas de aferição

Professores falam em "descalabro" e dizem que os fracos resultados não se podem atribuir à pandemia ou à instabilidade nas escolas. Diretores escolares lamentam a demora na divulgação, importante para preparar estratégias pedagógicas. Há conteúdos com menos de 3% de positivas.

por Nelson Moura

Foi nos meses de maio e junho do ano letivo 2022-2023 que os alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos fizeram provas de aferição, pela primeira vez em formato digital. As notas, a que o DN teve acesso, chegaram às escolas no passado dia 15. Timing criticado pelos diretores escolares que foram agora confrontados com resultados, numa primeira análise, considerados “desastrosos”.

“As provas são importantes para aferir as aprendizagens e fazer reajustes dos planos para os alunos. Entendo o atraso por ter havido greves à correção, mas o ideal era as escolas terem começado a trabalhar os resultados, pelo menos, em setembro. Com certeza teríamos apontado estratégias desde essa altura”, sublinha Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).

E é este atraso que não permitiu uma análise mais profunda por parte das escolas, algo que deverá acontecer no início de 2024, nas reuniões de Conselho Pedagógico dos estabelecimentos escolares. “A divulgação dos resultados coincidiu com a altura em que se realizam as reuniões de avaliação nas escolas. Por isso, só os podemos trabalhar a partir de janeiro.

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