O plano de paz que Hamas e Israel terão dificuldade em aceitar

A mais recente iniciativa diplomática do Egito parece estar condenada ao fracasso, depois de representantes dos grupos islamistas Hamas e Jihad Islâmica terem dado sinais de rejeição. Vaiado pelos familiares dos reféns, o líder israelita reafirma que a tática da "pressão militar" é a única a dar resultado.

por Gonçalo Lopes

Um plano para terminar a guerra em Gaza foi apresentado pelo Cairo ao Hamas e à Jihad Islâmica, a Israel, aos Estados Unidos e aos governos europeus, mas para já terá recebido resistência dos grupos responsáveis pelos ataques terroristas de 7 de outubro. Segundo a Reuters, citando fontes egípcias, estes não aceitaram deixar o poder na Faixa de Gaza.

Mais tarde, contudo, a agência noticiosa foi desmentida. Um dirigente do Hamas, Izzat al-Risheq, disse desconhecer a informação publicada pela Reuters. À Al Jazeera, outro representante dos islamistas deixou a porta aberta. “Ainda se está a falar de ideias. A nossa posição clara é que não haverá negociações sobre a troca de prisioneiros sem um cessar-fogo total e a retirada israelita de Gaza”, disse Osama Hamdan. “Ninguém aceita negociar sob fogo, nem o Hamas, nem ninguém.” Mas Hamdan rejeitou a ideia de que o Hamas cederia o poder em Gaza, por exemplo para “um painel de peritos palestinianos”até à realização de eleições. “Quem vai liderar os palestinianos é uma questão interna da Palestina.”

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