China procura normalização possível antes da campanha nos EUA

O presidente dos Estados Unidos e o líder do regime chinês se encontram em um momento de grande desgaste de suas gestões, com os temores do mundo girando em torno do conflito no Oriente Médio.

por Nelson Moura

Poderia ser a descrição da reunião de cúpula entre Joe Biden e Xi Jinping nesta quarta (15), mas também é um relato aplicável ao mais importante encontro entre americanos e chineses da história, em 1972 entre um Richard Nixon já com a espada do impeachment sobre sua cabeça e um Mao Tsé-Tung no ocaso de seu poder.

Não se esperava um avanço histórico tão grande, até porque naquele momento eram países extremamente desiguais em suas capacidades com um sujeito oculto à mesa, a União Soviética, que os EUA queriam afastar ainda mais da outra potência comunista da Ásia.

Deu certo, e, no processo, Pequim normalizou relações com Washington, transformou-se no parque laboral do Ocidente, ascendeu como segunda potência econômica do mundo e passou a desafiar os americanos sob Xi, no poder desde 2012, recriando em outros termos a Guerra Fria encerrada com a implosão soviética de 1991.

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