Esta é uma etapa da vida que se encerra e que encerro com a cabeça erguida, a consciência tranquila e a mesma determinação de servir Portugal”, disse ontem o primeiro-ministro durante o seu discurso de apresentação de demissão, que justificou com “a informação oficialmente confirmada pelo Gabinete de Imprensa da Procuradoria-Geral da República de que já foi ou irá ser instaurado um processo-crime” contra António Costa.
Ainda que a saída do chefe do Executivo seja a derradeira, conduzindo o país para uma situação que está por decidir pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com eleições antecipadas ou com remodelações com recurso à maioria absoluta do PS, estes 587 dias de meia-legislatura ficaram marcados por vários casos.
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