Israel passa à Fase 2 com “teia de aranha” de túneis do Hamas na mira

Uns descrevem-nos como "cidades em miniatura", outros como uma "teia de aranha" que se estende por baixo da Faixa de Gaza. Os túneis do Hamas são muito mais do que isso - uma rede de corredores, salas e até estradas que abrigam armas, combatentes e postos de comando do grupo terrorista que governa aquele território palestiniano. Foram estes túneis os principais alvos dos bombardeamentos israelitas na noite de sexta para ontem que, segundo as Forças Armadas de Israel atingiram 150 alvos subterrâneos, enquanto tanques e homens entravam na Faixa de Gaza.

por Gonçalo Lopes

É a “Fase 2 da guerra” iniciada a 7 de outubro com o ataque do Hamas que fez mais de 1400 mortos em Israel, com os terroristas a raptarem 229 pessoas. Quem o afirmou foi o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu numa conferência de imprensa ao fim do dia, após um encontro com familiares dos reféns. O chefe do governo israelita definiu dois objetivos claros: “destruir a capacidade militar e de governo do Hamas e trazer os reféns de volta”. Admitindo ter havido uma falha grave no dia 7, que será investigada, Netanyahu garantiu que “os assassinos pagarão o preço por este massacre” e afirmando que o atual conflito contra o Hamas é a “segunda guerra de independência de Israel, o primeiro-ministro garantiu ainda que vencer é “a missão da minha vida”.

Nas primeira horas desta nova fase, os alvos podem ter sido subterrâneos, mas as consequências dos bombardeamentos à superfície foram dramáticas. Gaza acordou sob uma montanha de escombros. No campo de refugiados de Shati, nos arredores da cidade, residentes ouvidos pela AFP garantiram que “o que aconteceu esta noite foi pior do que um sismo”.

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