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Vladimir Putin aterra em Pequim para reunir com Xi Jinping

O presidente russo, Vladimir Putin, aterrou esta terça-feira em Pequim, onde vai reunir com o homólogo chinês, Xi Jinping, e participar no 3.º Fórum da Faixa e Rota, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

O líder russo vai encontrar-se com Xi para trocar pontos de vista sobre as relações bilaterais, que “estão a crescer”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, na segunda-feira, em Pequim, após reunir com o homólogo chinês, Wang Yi.

Durante o encontro, que vai ter lugar no dia 18, os dois líderes vão discutir questões bilaterais e internacionais num diálogo “amigável e franco”, de acordo com o Kremlin.

O conselheiro da presidência russa, Yuri Ushakov, recordou na segunda-feira que Putin vai participar no 3.º Fórum da Faixa Rota como “convidado principal” e discursará no evento logo após o anfitrião, Xi Jinping.

Putin chegou à China com uma grande delegação de altos funcionários, incluindo dois vice-primeiros-ministros, e responsáveis pela diplomacia, economia, transportes ou finanças.

A delegação inclui também o governador do Banco Central, o diretor dos caminhos-de-ferro russos e os diretores do maior banco da Rússia, o Sber, do banco VTB, da empresa de gás Gazprom, da agência atómica Rosatom e outros executivos.

A China tem servido como “tábua de salvamento” de Moscovo, após a invasão da Ucrânia. O país asiático é agora o principal parceiro comercial e aliado diplomático da Rússia.

A China considera a parceria com a Rússia fundamental para contrapor a ordem democrática liberal, numa altura em que a sua relação com os Estados Unidos atravessa também um período de grande tensão, marcada por disputas em torno do comércio e tecnologia ou diferendos em questões de Direitos Humanos, o estatuto de Hong Kong ou Taiwan e a soberania dos mares do Sul e do Leste da China.

Poucas semanas antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, Putin e Xi declararam, em Pequim, uma amizade “sem limites”.

A China recusou condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia e criticou a imposição de sanções internacionais contra Moscovo.

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