A maioria dos deputados da UNITA interpelados pelos jornalistas no final da sessão plenária queixou-se do método adoptado de votação da proposta, salientando que o mesmo esteve na base da discórdia entre as duas bancadas. O MPLA optou pelo voto de mãos levantadas (método que prevaleceu), enquanto os deputados da bancada da UNITA defendiam o voto secreto.
Ética parlamentar
“Devemos pautar a nossa actuação por uma profunda vinculação à Constituição, ao Regimento e à ética parlamentar”, lembrou aos jornalistas o primeiro secretário de Mesa da Assembleia Nacional, Manuel Dembo, quando procedia à leitura do comunicado de imprensa no final da sessão plenária extraordinária, convocada pela Comissão Permanente da Assembleia Nacional com o único propósito de deliberar sobre a proposta de criação da comissão que viria a dar seguimento ao processo de destituição do Presidente da República, da autoria do Grupo Parlamentar da UNITA.
Manuel Dembo lembrou que os deputados do Grupo Parlamentar da UNITA têm deveres e obrigações a cumprir e não apenas direitos. Apelou, por isso, aos mesmos sentido de Estado e respeito pelas regras democráticas consagradas na Constituição da República.
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