“A minha estreia no ano passado foi, de facto, uma grande experiência de aprendizagem e, ao mesmo tempo, um pouco difícil devido a acontecimentos que se passaram na minha vida fora da esfera das corridas, o que me deixa extremamente grata pela oportunidade de regressar”, explicou a piloto de 32 anos ao HM, confirmando que em Novembro participará no maior cartaz desportivo da RAEM.
Apesar da experiência em provas de estrada, a prova do território foi uma surpresa para Nadieh Schoots, pois “há coisas óbvias que distinguem o Grande Prémio de Macau, tais como, o facto de o circuito estar rodeado de barreiras protecção, de ser um evento misto de carros e motas e do circuito se situar na cidade e não no campo.” Outra curiosidade que a piloto originária dos Países Baixos encontrou foi um horário do evento diferente. “O que foi mais interessante para mim, enquanto concorrente, foi o facto dos treinos, a qualificação e a corrida serem realizados de manhã cedo para as motos. Em quase todas as corridas de estrada na Europa/Reino Unido corremos à tarde ou mesmo à noite, em Macau temos de estar prontos às 7h30 da manhã!”
A piloto não tem nada contra esta tradição do evento e realça a importância que essa diferença faz na segurança dos principais intervenientes do Grande Prémio. “Compreendo perfeitamente que isto é necessário, uma vez que os carros podem derramar óleo ou danificar as barreiras de protecção, sendo esta a única forma da organização garantir que a pista se encontra segura para a nossa corrida. No entanto, é uma sensação estranha sair da cama e, quase imediatamente, vestirmos os nossos fatos de pele e colocarmos o capacete para correr entre muros.”
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