Experiência de rim de porco em humano termina com recorde de dois meses

O transplante ocorreu em 14 de julho, num homem de 57 anos, Maurice Miller, que entrou em morte cerebral e foi colocado em suporte de vida após a família ter concordado doar o corpo para a investigação científica.

por Gonçalo Lopes

O rim de um porco funcionou normalmente durante dois meses dentro de um homem em morte cerebral, numa experiência que chegou ao fim esta quarta-feira com um registo recorde e que dá esperança para este tipo de transplantes.

Dezenas de médicos e enfermeiros alinharam-se no corredor do hospital em homenagem ao trabalho realizado, que chegou ao fim quando os cirurgiões do centro académico de medicina NYU Langone, em Nova Iorque, removeram o rim do porco e devolveram o corpo doado de Maurice “Mo” Miller à sua família, para cremação.

Foi o período mais longo em que um rim de porco geneticamente modificado funcionou dentro de um ser humano, embora já falecido.

Ao expandir os limites da investigação com os mortos, os cientistas recolheram dados críticas que estão a preparar-se para partilhar com o regulador de saúde norte-americano (FDA, na sigla em inglês), na esperança de eventualmente testarem rins de porcos em vivos.

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