A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) foi reduzida levemente, de 2,34 por cento para 2,26 por cento em 2024. A proposta foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, caiu levemente, de 3,52 por cento para 3,3 por cento para o próximo ano. Outros parâmetros foram revisados.
A proposta do Orçamento prevê que a Taxa Selic (juros básicos da economia) encerrará 2024 com média de 9,8 por cento ao ano, contra projeção de 11,08% ao ano que constava na LDO. A previsão para o dólar médio caiu de R$ 5,12 para R$ 5,02.
O projeto também apresentou estimativas até 2027. A previsão para o crescimento do PIB está em 2,8 por cento para 2025, 2,4 por cento em 2026 e 2,6 por cento em 2027.
Para o IPCA, a projeção está em 3 por cento nos três anos. Em relação à Selic, a projeção média está em 7,82 por cento ao ano em 2025, 7,05 por cento em 2026 e 7,06 por cento em 2027. Atualmente, a taxa está em 13,75 por cento ao ano.
Em relação ao IPCA, índice oficial de inflação, a projeção para o próximo ano está levemente acima do centro da meta de 3 por cento definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
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Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, a falar à imprensa sobre a entrega do Projeto de Lei Orçamentária Anual
Foto: Washington Costa/MPO
Como o conselho determina uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, a inflação poderá ficar entre 1,5 por cento e 4,5 por cento no próximo ano sem resultar em descumprimento da meta.
As projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado na correção do salário mínimo, caíram em relação à LDO, de 3,3 por cento para 3,01 por cento para o próximo ano.
Para 2023, a previsão corresponde a 4,48 por cento, mas a estimativa pode ser revisada para cima no fim de setembro, quando a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda apresentará a nova edição do Boletim Macrofiscal.
O texto enviado ao Congresso estima o preço médio do barril do petróleo (usado para estimar receitas da União com royalties) em US$ 73,90 no próximo ano, alta de 12,09 por cento nas importações (excluindo combustíveis) e crescimento de 5,69%por cento na massa salarial nominal.
Plataforma com Agência Brasil