O produto interno bruto (PIB) de Macau registou um acréscimo anual de 117,5 por cento, em termos reais, no segundo trimestre do ano, no maior crescimento desde o segundo trimestre de 2021, anunciaram hoje as autoridades.
O resultado deveu-se “à contínua recuperação económica” do território, “impulsionada pelo desempenho” do turismo e do jogo, indicou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado.
As exportações de serviços aumentaram 211,9 por cento em termos anuais, com as exportações de serviços do jogo a subir 463,6 por cento
e as exportações de outros serviços turísticos a crescer 157,5 por cento, adiantou.Face ao segundo trimestre de 2022, as importações de serviços cresceram 49,8 por cento e as importações de bens 0,1 por cento, enquanto que decresceram 32,8 por cento as exportações de bens, de acordo com a DSEC.
A procura interna subiu 18,4 por cento, impulsionada principalmente pelo aumento anual de 47,8 por cento da formação bruta de capital fixo, destacou.
No primeiro semestre de 2023, o PIB tinha registado uma subida anual de 71,5 por cento, em termos reais e a recuperação de Macau equivaleu a 71 por cento do volume económico do mesmo período de 2019, acrescentou.
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A recuperação da economia da cidade deveu-se “à contínua recuperação económica” do território, “impulsionada pelo desempenho” do turismo e do jogo
No segundo trimestre deste ano, a despesa de consumo privado aumentou 15,1 por cento, em termos anuais, “estimulado pelas melhorias na atmosfera económica e no ambiente de emprego”, referiu.
A despesa de consumo final do governo cresceu 3,0 por cento em termos anuais, enquanto o investimento em obras públicas subiu 47,4 por cento em termos anuais, devido à construção de habitação pública e da quarta ponte Macau-Taipa, levando a uma subida de 70,7 por cento do investimento em equipamento.
No setor privado, o investimento em construção cresceu 86,6 por cento, em termos anuais, dado o aumento significativo do investimento das concessionárias de jogo. Já o investimento em equipamento desceu 12,9 por cento.
Quanto ao comércio externo de mercadorias, observou-se um acréscimo homólogo de 22,3 por cento nas importações líquidas de bens, devido ao aumento da procura, indicou.
Entre maio e julho, entraram em Macau 6,7 milhões de visitantes (+3,2 vezes, em termos anuais), representando 67,5% do número de visitantes registado no trimestre homólogo de 2019.
Plataforma com Lusa