Emprego em Portugal sobe à custa dos pouco qualificados e precários

O segundo trimestre de 2023 foi marcado por uma destruição recorde de emprego no setor da Educação (público e privado) e em áreas não especificadas da Administração Pública, Defesa e Segurança Social, eventualmente muito qualificado e com níveis elevados de escolaridade.

por Gonçalo Lopes

No entanto, esta dinâmica negativa acabou por ser compensada pela criação de um número muito expressivo de postos de trabalho precários e pouco ou nada qualificados, mostra o novo inquérito ao emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo ao segundo trimestre, divulgado ontem, quarta-feira, 9 de agosto.

Resultado: o emprego total da economia até continuou a expandir-se em termos homólogos (face ao segundo trimestre de 2022), mas a precariedade (contratos a termo e outros ainda mais intermitentes) alastrou e o salário médio líquido da economia como um todo, que tinha avançado apenas um euro nos primeiros três meses deste ano, refletiu essa perda de qualidade no emprego, tendo aumentado para 1.044 euros mensais, segundo o inquérito do INE.

É uma subida salarial de apenas 0,5%, ou seja, muito abaixo da taxa de inflação registada ao longo do segundo trimestre, evidenciam os novos dados oficiais trimestrais.

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