Maioria dos universitários locais com baixo interesse em ir trabalhar ou viver para Hengqin

Um inquérito realizado pela Associação Geral de Estudantes Chong Wa demonstra que os estudantes universitários locais possuem pouco conhecimento sobre o ambiente de trabalho na Zona de Cooperação Aprofundada de Hengqin, e têm pouco interesse em ir viver para a Ilha da Montanha

por Gonçalo Lopes
Nelson Moura

Mais de 60 por cento dos alunos de Macau nunca foram à Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin ou dizem desconhecer as políticas elaboradas para a Ilha da Montanha, mostra um estudo da Associação Geral de Estudantes Chong Wa.

O estudo realizado pela associação estudantil aponta que mais de metade dos estudantes universitários inquiridos acredita que a principal dificuldade que encontrarão ao ir para a Zona de Cooperação em Hengqin é a falta de familiaridade com o ambiente de trabalho local.

A pesquisa mostra que mais de 60 por cento dos entrevistados nunca estiveram sequer na Ilha da Montanha para qualquer tipo de estágio, viagens de estudo e investigações, e dizem desconhecer o ambiente de trabalho. Os entrevistados indicaram também que os salários oferecidos em Hengqin não eram suficientemente atraentes.

Falta de apoio ou de uma rede social Zona de Cooperação Aprofundada também contribuiu para a falta de vontade dos entrevistados em procurar empregos na Ilha da Montanha.

Em termos de ambiente de trabalho, cerca de 36 por cento dos entrevistados disseram não entender o nível salarial na Zona de Cooperação de Hengqin e quase 20 por cento dos entrevistados indicou achar que as opções de trabalho na Ilha da Montanha não são tão diversificadas como em Macau.

O inquérito constatou que cerca de 63 por cento dos inquiridos expressaram “nenhuma compreensão” ou “muito pouca compreensão” sobre a políticas de apoio ao desenvolvimento da região.

O interesse demonstrado pelas residências venda no Novo Bairro de Macau, construído em Hengqin, era também reduzido.

As obras de construção do Novo Bairro de Macau têm conclusão prevista para este mês e em setembro deverão ser colocados à venda os primeiros apartamentos do complexo habitacional.

Numa primeira fase, serão colocadas à venda cerca de 4.000 frações, assim que estiverem concluídas as formalidades para registar a venda dos imóveis no Interior da China.

Ao serem questionados sobre o quão interessados estavam em adquirir imóveis na área de Hengqin, cerca de 33 por cento dos entrevistados afirmaram estar ‘mais ou menos interessados’, enquanto 23 por cento disseram ‘não ter nenhum conhecimento’ sobre o projeto.

Pode também interessar

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!