O dia era 11 de março de 2013. António Almeida Ribeiro, antigo embaixador de Portugal na Argentina, chegava ao Vaticano para assumir as funções de embaixador de Portugal junto da Santa Sé.
Bento XVI tinha renunciado ao cargo um mês antes e o conclave começaria a reunir-se no dia seguinte para, a 13 de março, eleger o argentino Jorge Bergoglio como papa. Escolheu o nome de Francisco e, “por força das circunstâncias”, foi do português que recebeu as primeiras cartas credenciais.
Mas, até chegar-se a esse ponto que acabou por ser histórico, houve diplomacia do mais alto nível, como contou esta quarta-feira Almeida Ribeiro entrevistado na TSF por Fernando Alves.
Quando chegou ao Vaticano “não se sabia quem seria eleito papa”, pelo que as cartas credenciais que António Almeida Ribeiro levava consigo estavam “dirigidas ainda ao anterior papa e, portanto, tinham de ser refeitas quando se soubesse o nome do novo papa”.
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