Continente, que sofre nesta semana com altas temperaturas, possui ritmo de aquecimento mais acelerado do mundo
A Itália, assim como boa parte do sudeste da Europa, enfrenta nesta semana seus dias mais quentes do ano, em meio a uma onda de calor que deixa em alerta os serviços de saúde e parece confirmar os efeitos da emergência climática, intensificada pela ação do homem.
Depois de termômetros atingirem 46,3°C nesta terça-feira (18) em Licata, na ilha da Sicília, a previsão é que as temperaturas subam mais na região e em outras localidades. Segundo o Ministério da Saúde, 23 das 27 maiores cidades do país —três a mais do que no dia anterior— vão começar a quarta-feira em alerta vermelho, o mais grave.
Na capital Roma, tomada nas últimas semanas por uma avalanche de turistas, foram atingidos 41,8°C. A Proteção Civil organizou quase 30 pontos de atendimento móvel, incluindo nas proximidades de atrações turísticas, como o Coliseu, para receber pessoas com mal-estar.
O fenômeno atinge também a Espanha, onde a temperatura chegou a 45,3°C em Figueres (Catalunha) –cidades do interior e das ilhas Baleares continuam em estado de alerta. Partes dos Bálcãs, incluindo a Grécia, do norte da África e da Turquia são outras áreas afetadas, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). As condições na Europa devem se manter até o fim da semana pelo menos.
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