Bombas de fragmentação são teste à unidade dos aliados na véspera da cimeira

por Gonçalo Lopes

De visita ao Reino Unido na véspera da cimeira da NATO na Lituânia, Joe Biden e o seu anfitrião Rishi Sunak têm como objetivo dar mostras do apoio inquebrantável à Ucrânia e à unidade na aliança atlântica, mas a recente decisão do presidente norte-americano em autorizar a transferência de bombas de fragmentação para Kiev minou o terreno aliado.

O mais recente apelo veio do Camboja. O primeiro-ministro daquele país asiático, Hun Sen, disse para os EUA e a Ucrânia terem em conta a experiência traumática do Camboja e reconsiderem a decisão de utilizarem bombas de fragmentação na guerra. “Será o maior perigo para os ucranianos durante décadas ou centenas de anos se forem utilizadas bombas de fragmentação no território ucraniano ocupado pela Rússia”, escreveu o governante.

Por sua vez, o presidente alemão reiterou a posição do seu país contra a utilização de munições de fragmentação – “é mais justificada do que nunca” – , todavia reconheceu a impossibilidade de “bloquear os Estados Unidos”. Se a Ucrânia deixar de ter os meios para se defender ou se os apoiantes do país em guerra recuarem, “será o fim da Ucrânia”, reconheceu Frank-Walter Steinmeier que, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, assinou a convenção de Oslo com vista à proibição daquelas armas.

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