Governo garante reabilitação de 200 furos de água para combater seca em Angola

por Gonçalo Lopes

João Baptista Borges, que se mostrou satisfeito, no município do Cuvelai, com o grau de execução dos projectos de construção das barragens do Ndue e de Kalukuve, no âmbito das obras estruturantes de combate aos efeitos da seca no Sul do país, defendeu soluções mais simples como a construção de furos e sua manutenção, para que aqueles pequenos assentamentos populacionais sejam também beneficiados de água.

O governante considerou que, embora tenha surgido constrangimentos de ordem financeira que criaram atrasos no arranque das obras, a avaliação é positiva na medida em que os trabalhos das duas barragens decorrem a bom ritmo.

Disse estar expectante com o início, em Dezembro deste ano, do processo de enchimento da albufeira da barragem do Ndue, com capacidade para armazenar 170 milhões de metros cúbicos de água, e do Kalukuve, com 140 milhões de metros cúbicos, a partir de 2025.

O governante fez saber que as duas barragens serão complementadas com a construção de dois canais com respectivas chimpacas, sendo o primeiro numa extensão de 75 quilómetros da barragem do Ndue até à localidade de Embundo, no município do Cuanhama. O segundo, com mais de 100 quilómetro, vai sair da barragem de Kalukuve até à cidade de Ondjiva.

O ministro da Energia e Águas disse que as duas obras vão integrar o lote dos projectos da margem esquerda do rio Cunene no quadro do Programa de Combate aos Efeitos da Seca. Acrescentou que a barragem do Ndue vai contar com um edifício para coordenar as operações, um posto médico e outro policial, além de um sistema de comunicações.

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