Papa anuncia Irmã Lúcia beata. A um milagre de ser santa

por Gonçalo Lopes

A irmã Lúcia foi proclamada como beata, a penúltima fase do processo que permite a declaração de santidade. Para lá chegar, falta a aprovação de um milagre atribuído à intercessão da religiosa.

Em outubro de 2022 foi entregue, no Vaticano, o documento sobre as virtudes heroicas da Irmã Lúcia: “Positio Super Vita, Virtutibus et Fama Sanctitatis” (sobre a vida, virtudes e fama de santidade). Estiveram presentes o cardeal Marcello Semeraro, o postulador geral da causa de canonização, padre Marco Chiesa, a vice-postuladora, irmã Ângela de Fátima Coelho, o relator, monsenhor Maurizio Tagliaferri, e a irmã Filipa Pereira, colaboradora da causa.

O documento foi analisado por nove teólogos, que emitiram o seu parecer favorável relativamente à prática das “virtudes em grau heroico”. A luz verde do Dicastério para as Causas dos Santos foi apresentado ao Papa, que aprovou a publicação do decreto, passando a Irmã Lúcia a ser designada como venerável. Para a beatificação, é necessária a aprovação de um milagre atribuído à intercessão da vidente de Fátima.

“A Causa ganha, assim, um novo impulso, esperando-se agora um milagre que, uma vez aprovado, levará à sua Beatificação e, um outro que levará à Canonização. Pedimos a todos os que se sentem tocados pela Luz de Jesus que se reflete na sua vida, que a ela recorram com fé e confiança a fim de Deus nos conceder o tão desejado milagre”, referem os responsáveis pelo processo, numa nota partilhada online.

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