Fundo de Garantia seria capaz de salvar 69% dos depósitos nacionais num cenário de crise total

por Viviana Chan
Dinheiro Vivo

Rácio de cobertura do Fundo de Garantia de Depósitos recuou ligeiramente entre 2021 e 2022, para 69% das poupanças elegíveis em Portugal. Até hoje, BPP foi o maior rombo.

No final de 2022, o Fundo de Garantia de Depósitos (FGD) português teria capacidade para salvar ou cobrir 178,5 mil milhões de euros em “depósitos elegíveis” (69% do total) — poupanças que estão parqueadas nos bancos comerciais nacionais — caso ocorresse alguma crise e algum ou vários bancos fossem à falência. Os números foram revelados pelo Banco de Portugal (BdP), esta terça-feira.

Este fundo tem recursos próprios, destacando-se aqui, por exemplo, as contribuições obrigatórias pagas pelos próprios bancos comerciais, garantias prestadas através da detenção de títulos de dívida pública e receitas próprias do Fundo, como coimas e multas aplicadas às entidades financeiras.

Como se sabe, cada titular de um depósito pode ser ressarcido até 100 mil euros no caso de, por exemplo, o seu banco ir à falência e não conseguir reembolsar as poupanças aos clientes que tem à sua guarda.

Segundo o novo relatório (abre neste link, em pdf), “o FGD tem por objeto garantir o reembolso de depósitos constituídos nas instituições de crédito que nele participem, até ao limite de 100 mil euros do valor global dos saldos em dinheiro de cada titular de depósito, por instituição de crédito”.

Leia mais em: Dinheiro Vivo

Pode também interessar

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!