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Portugal nunca teve tantos cidadãos estrangeiros aptos a votar em eleições como agora. Os últimos dados do recenseamento nacional revelam que, em 2022, o número de imigrantes residentes em território nacional a poderem exercer esse direito superou, pela primeira vez, a barreira dos 30 mil. Embora seja um recorde, ainda se trata de uma realidade pouco expressiva (menos de 6%), tendo em conta que há mais de 540 mil estrangeiros a viver em Portugal. Daqueles 31 mil, mesmo recenseados, muitos só podem votar nas autárquicas.
Há, hoje, 31 043 imigrantes aptos a votar – mais 4300 do que há uma década. Destes, 14 466 são cidadãos de países da União Europeia e 16 577 vêm de outras nações estrangeiras. Este recorde tem ajudado a estancar a sangria de eleitores residentes em Portugal. Isto, porque, entre 2012 e 2022, Portugal perdeu cerca de 200 mil eleitores portugueses residentes no país. Passou de 9,46 milhões para 9,26 milhões.
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