Sexo e contraceção. 44% das mulheres em 68 países não podem tomar decisões sobre o próprio corpo

por Gonçalo Lopes

As Nações Unidas pedem mais apoios para a fertilidade e as mulheres. O apelo é feito num relatório do Fundo da ONU para a População, que é apresentado esta quarta-feira. O documento indica que, apesar de haver uma maior tendência dos governos para adoptar políticas de natalidade, essas políticas põem, muitas vezes, em causa os direitos das mulheres.

A ONU entende ainda que, ao invés de criar preocupações, a marca de uma população mundial de oito mil milhões de pessoas deve ser encarada como uma oportunidade.

No relatório divulgado esta quarta-feira, o Fundo das Nações Unidas para a População recomenda que os governos instituam políticas de igualdade e direitos de género, como programas de licença parental, incentivos fiscais para quem tem filhos e acesso universal à saúde e direitos sexuais e reprodutivos.

As Nações Unidas consideram que estas políticas oferecem uma fórmula comprovada que irá colher dividendos económicos e conduzir a sociedades resilientes capazes de prosperar, independentemente da forma como as populações mudam.

Eis o que está em causa: com as políticas para o controlo da natalidade, as mulheres são capazes de fazer livremente as próprias escolhas reprodutivas? A resposta é não, diz a ONU.

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