Nova Rota da Seda: o que Brasil ganha ou perde se aderir a plano trilionário chinês

por Gonçalo Lopes

A possível aproximação do Brasil ao controverso e ambicioso plano de investimentos em infraestrutura da China conhecido como “Nova Rota da Seda” está no centro das negociações entre diplomatas brasileiros e chineses às vésperas da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país asiático.

Fontes ouvidas pela BBC News Brasil afirmam que autoridades chinesas querem algum aceno do país à iniciativa.

Diplomatas ouvidos em caráter reservado pela reportagem afirmam que o “One Belt, One Road” (Um Cinturão, uma Rota, em tradução livre) é um dos principais pontos ainda em discussão do comunicado.

De acordo com negociadores brasileiros, embora os chineses sempre acenem com o assunto nas trocas diplomáticas, dessa vez eles exerceram um pouco mais de pressão sobre o lado brasileiro por uma adesão.

O Brasil, no entanto, ainda não teria decidido se fará alguma menção ao projeto no comunicado conjunto que deverá ser divulgado ao final da visita, na sexta-feira (14).

Lula deve chegar à China na noite desta quarta-feira (12). Na quinta-feira (13), deverá participar da posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como nova presidente do NDB (New Development Bank), também conhecido como “Banco dos Brics”.

Na sexta, está previsto o encontro entre Lula e o presidente chinês, Xi Jinping.

Leia mais em Folha de S. Paulo

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