A maior parte dos 37 Leopard portugueses, que foram comprados em segunda mão aos Países Baixos, em 2008, estão no “nível vermelho” de operacionalização, de acordo com a escala utilizada pela NATO para perceber quais são os equipamentos disponíveis a serem utilizados.
Fontes do Exército adiantam ao jornal Expresso que há ainda cerca de uma dezena de veículos no “nível amarelo”, ou seja, que não estão a 100 por cento, mas podem ser utilizados em contexto de guerra. No “nível verde” e prontos a utilizar está uma minoria. O Correio da Manhã diz que são 12, mas o número não é certo.
Confrontado com estes dados, o Ministério da Defesa diz ao Expresso que, por motivos de segurança, “não se refere publicamente a operacionalidade dos sistemas de armas e equipamentos das Forças Armadas”. O gabinete de Helena Carreiras acrescenta que o Governo está ainda a estudar os termos da colaboração com a Ucrânia, que, para já, apenas contempla a formação de soldados.
Ao jornal Expresso, o general Pinto Ramalho, que foi responsável pela aquisição dos 37 Leopard 2, em 2008, afirma ser o contra o envio destes meios para o campo de batalha, porque se está a “amputar uma unidade” que não esta completa.
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